sábado, fevereiro 10, 2007
Sarilho
Carro de Mão Leiteiro
Charrua
Padiola
Zorra
Nora Autónoma
Zangarelha
Moinho normal com movimento na parte inferior das mós. O eixo com uma parte excêntrica onde era engatado o respectivo braço que o homem movimentava manualmente. Já possuía o aliviadouro, moega, quelha e chamadouro. Era originária do Alto Alentejo, embora a única fosse encontrada em Castelo de Vide. Com este engenho moía-se todo o tipo de cereais tais como, trigo, centeio e milho, etc.
Arado de Madeira
Utensílio em madeira de Carvalho, Freixo ou Azinho, com bico ou relha em ferro forjado. Era formado por dente, rabiça, bico ou relha, aivecas, timão pescaz e teiró. Conforme o modelo e a zona, o timão, como o dente eram separados em duas partes, o timão passava a ser a garganta e o prolongamento era a cabeça, a rabiça e o dente, assim como a garganta e a cabeça eram ligados por uma viela, sendo ajustados por um pescaz. Nos vários tipos de arados havia 4 grupos definidos; radial; quadrangular; labrego e Vessadoiro. Nestes 4 tipos havia uma variante muito grande que podia ser com roda simples com carreta de duas rodas, aivecas fixas ou móveis, estas presas por um gancho do centro do dente e ligadas entre si por uma corrente, tanto podiam ser de rabiça simples ou dupla, em alguns casos era o alongamento das aivecas que servia de dupla rabiça. Também a rabiça podia ser dupla aproveitado a madeira que era cortada para o efeito com duas trancas opostas como uma forcalha. O seu tamanho variava conforme os animais a puxá-los e a necessidade de cada agricultor.
Moinho ou Azenha de Rodízio Horizontal
Charrua Barban
Mangual
A malha propriamente dita era feita por dois grupos de homens, virados frente a frente, batendo cadenciadamente, sendo comandados por um deles, geralmente colocado na parte direita de um grupo. A este homem dava-se o nome de manageiro, que dava ordens para bater mais forte ou mais fraco. A este homem também cabia a tarefa de mandar pegar ou largar o trabalho, na altura feito de sol a sol, isto é, do nascer ao por do sol. Havia um intervalo de 1 hora para o almoço, cerca das 9 horas, 2 para o jantar, que geralmente era das 13 às 15 horas, às 18 horas era a ceia e continuava a malha até se por o sol e por vezes até mais tarde. A eira tanto podia ser de granito ou ardósia, de terra batida conforme o terreno, na Beira Interior, devido ao terreno ligeiramente aberto havia necessidade de barrar as eiras com dejectos do gado vacum, aproveitados e juntos cerca de 2 meses antes e amassados com água, era assim colocada uma película por cima da terra depois de molhada e batida com animais ou com enxadas. Depois desta massa consistente estar espalhada era utilizado um rodo de madeira e uma giesta de grande porte para ficar uma película uniforme de cerca de 1 cm de espessura.